domingo, 13 de outubro de 2013

Para Pensar

Não tenho nada contra Darwin ou sua teoria da evolução das espécies, mas fiquei atônito com a agressividade com que os catedráticos reagem a qualquer vertente que insinue outra teoria. É como se a seleção natural fosse um dogma e qualquer estudo posterior a ele fosse perda de tempo, afinal qualquer pessoa que não seja Darwin é apenas um reles mortal.
Vídeo longo mas muito interessante.


domingo, 6 de outubro de 2013

Teologia Da Pobreza A Todo Custo


Sem dúvida vivemos dias contraditórios. Não se pode culpar as pessoas por cultivarem pensamentos inverídicos em meio ao turbilhão de informações que, através da internet, chega a nós sem qualquer tipo de filtro. Por dependerem do bom senso do internauta, estas informações costumam causar confusão entre pessoas que têm preguiça de pesquisar a respeito dos assuntos ou assumem ideologias como escolhem times de futebol.
Dia desses li um comentário de alguém que me é muito estimado, e que foi seduzido pela linha de pensamento da Teologia da Libertação. Muito católico desde criança, ele critica veementemente o uso de cálices de ouro pela igreja, uma vez que o mundo está cheio de injustiças sociais e gente morrendo de fome. Segundo ele, cálices de madeira ou barro ornariam melhor com a ideia de humildade cristã.
Não há nada de errado em querer ajudar aos pobres e, de fato, a caridade é uma das peças-chave para a santificação do homem. Por outro lado devo lembrar aos entusiastas da TL, que o cristianismo é uma religião teocêntrica e que como tal, presta culto a Deus – que está no pobre, mas não é o pobre.
O anel de tucum usado por eles, símbolo da ideologia da pobreza, se fosse feito para os pobres seria mais resistente e não se quebraria ao menor esforço de trabalho. Este símbolo da Teologia da Libertação por si só já nos dá a dimensão da tamanha contradição desta doutrina.
Em homilia na capela da Casa Santa Marta, em maio de 2013, o Papa Francisco advertiu sobre as doutrinas que têm a “pobreza como ideologia” e citou o egoísmo de Judas em uma passagem do Evangelho.
“Pensemos naquele momento quando Madalena lava os pés de Jesus com o nardo, tão caro: é um momento religioso, um momento de gratidão, um momento de amor. E ele se afasta e critica amargamente: ‘Mas... isso poderia ser usado para os pobres!’. Esta é a primeira referência que eu encontrei no Evangelho da pobreza como ideologia. O ideólogo não sabe o que é o amor, porque não sabe doar-se.” Disse o Santo Padre.
Proponho ainda humildemente a seguinte reflexão. Sendo você convidado do noivo para as núpcias do cordeiro, trajaria suas piores vestes? E o que dizer da noiva (a Igreja)? Neste sentido, devemos dedicar a Deus o que temos de melhor. Se o melhor que sua comunidade consegue oferecer é um cálice de madeira ou de barro, amém.

Temo o dia em que o precioso sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo terá como recipiente, em nome da pobreza, um copo de requeijão.

O Anjo Esquecido


O sentimento que costuma tomar conta do cristão que acaba de cometer um pecado é um misto de tristeza, frustração e consciência do quão fraco fora ele diante da tentação ou vício. Confessa-se e na semana seguinte, lá está ele com todos aqueles sentimentos novamente.
Se você se identifica com a descrição acima, saiba que somos todos pecadores, e que esta é a nossa condição enquanto estivermos nesta vida. Você deve primeiramente reconhecer-se nesta posição e, uma vez arrependido, buscar o sacramento da confissão, pois Deus sempre o perdoará, já que sua misericórdia é infinita.  Há porém de se tomar algumas precauções para que tal condição não se banalize.
Paulo, em carta aos romanos, aconselha a primeiro buscarmos maior proximidade com Cristo através da oração, para então estarmos preparados para a luta contra o pecado. Não se vence o pecado sem a graça de Deus, já dizia Santo Agostinho.
Outro santo que nos dá preciosos conselhos de como vencer o pecado é o Santo Padre Pio de Pietrelcina, um dos mais notáveis santos do século XX, cujos milagres são comparáveis aos grandes feitos de famosos santos dos primeiros séculos da Igreja. Dentre seus inúmeros dons, impressiona a capacidade que ele tinha de ver e conversar com anjos da guarda –o seu e de outros - que, segundo ele, formavam fila para consultá-lo. Padre Pio dizia que o assunto era sempre o mesmo: Todos eles queixavam-se por estarem ociosos, uma vez que, como toda a graça de Deus, nada podiam fazer sem o consentimento de seus protegidos.
O Catecismo da Igreja Católica nos é bastante claro ao dizer-nos que: Desde a infância até a morte, a vida humana é cercada pela sua proteção e pela sua intercessão. “Cada fiel é ladeado por um anjo como protetor e pastor para conduzi-lo à vida”. (CIC 336).


Em outras palavras; confie ao seu anjo da guarda a tarefa de auxiliá-lo na batalha contra as tentações deste mundo. Certamente ele o ajudará de maneira impressionante (digo por experiência própria). Mas se, por outro lado, mesmo cercando-se da proteção divina, a tentação ainda for forte, lembre-se do que disse Jesus quando questionado por Santo Antão: “Eu estava aqui o tempo todo, mas queria te ver lutar”.

Argumento



Juca diz que vai vender sua bicicleta e comprar um carro, pois bicicleta é retrocesso e afinal, estamos no século XXI.
Já Guto quer vender seu carro e comprar uma bicicleta, pois carro é retrocesso e afinal, estamos no século XXI.
Babi, por sua vez, diz que não quer se casar, pois casamento é retrocesso e afinal, estamos no século XXI.
Diferente de Carlão, que quer casar-se com seu namorado, pois não haver casamento entre dois homens é retrocesso e afinal, estamos no século XXI.
Alfredo é contra o aborto, pois o considera assassinato e retrocesso e afinal, estamos no século XXI.
Tati é a favor do aborto, pois não ter o direito de decidir é retrocesso e afinal, estamos no século XXI.
Ter opinião é lindo, porém não há necessidade de termos uma a respeito de absolutamente tudo. Há quem chegue ao cúmulo de defender uma opinião apenas pela comodidade de ser considerado inteligente, mas quando alguém simplesmente diz “me convença”, a preguiça de pesquisar fala sempre mais alto. Sem falar que, por alguma razão, existe hoje um preconceito contra quem muda de opinião, quando tal habilidade deveria ser valorizada.

Opinião não é time de futebol, portanto perceber que esteve errado e aderir ao outro lado não é nenhum crime, mas honestidade intelectual.